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Imagino uma época futura em que o meio de locomoção mais comum e acessível sejam dirigíveis controlados pela ação do vento e da densidade do gás de sustentação. Aqui estão algumas explorações iniciais.

Como seria um “urbanismo aéreo”? Não é uma idéia tão absurda como pode parecer: se estamos imersos em um oceano de ar, e se essa atmosfera é um meio material capaz de sustentar montanhas de água que são as nuvens, por que não banalizar os aerostatos, os veículos mais leves do que o ar?

Imagine um urbanismo que se faz “de cima para baixo”, e não de “baixo para cima”: afinal de contas, a história da humanidade foi a da expansão do alcance territorial a partir das navegações, ou seja, da cota mais baixa do globo terrestre, “de baixo para cima”.

Se passarmos a flutuar como bóias móveis pela atmosfera, e descermos para tocar o solo quando acharmos oportuno, é provável que uma sensibilidade completamente diferente venha construir as cidades do futuro…

Pétalas (1996-)

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