Venho trabalhando com estruturas poliédricas há muitos anos. Em especial, questiono as amplas possibilidades das estruturas baseadas na composição geométrica mínima: o tetraedro.
A partir de julho de 2009, comecei a pesquisar as possibilidades da estruturação do tetraedro pela tração, compondo um sistema de alta-performance, pela redução radical da massa empregada na estrutura. Isso torna-se possível pela redução do comprimento máximo das peças de compressão, inerentemente mais bojudas que as peças de tração.
Essa pesquisa acabou resultando na peça que suporta e cria a ambiência da exposição “Senac faz Arquitetura”, atualmente exposta na Bienal de Arquitetura de São Paulo, e que irá, durante o ano de 2010, itinerar pelas sedes do Senac que foram documentadas por Gal Oppido para a exposição.
Esruturas poliédricas são inerentemente eficientes. Se projetadas tendo-se em mente a produção industrial serializada, assim como a logística de montagem e transporte, tem-se um sistema estrutural de alta-performance e grande agilidade, além de versatilidade.
Neste caso, a estrutura foi aplicada à composição de um espaço expositivo. Mas poderia ser utilizada para a composição de habitação, ensino, saúde, etc.
Concretamente, as características técnicas desta estrutura fazem parte de uma outra cosmologia do ambiente urbano, na qual a mobilidade abre a composição do espaço construído aos fluxos do cotidiano, e o espaço da cidade deixa de ser um “fundo” para tornar-se matéria de produção coletiva e colaborativa do espaço.
Veja mais informações aqui.
Pingback: Caio Vassão
Pingback: Caio Vassão