Imagine uma cidade em que as ruas não fossem barulhentas. Em que o espaço público fosse um entrecruzado de parques lineares, erdejantes, entrecortados por cafés, restaurantes, lojas, feiras, praças e anfiteatros. Em que o pedestre pudesse circular livre de preocupações. Em que os veículos motorizados se deslocariam em velocidades controladas, percebendo a presença dos pedestres. Do ponto de vista tecnológico, essa possibilidade é concreta. Já, do ponto de vista cultural… essa possibilidade ainda é de difícil aceitação, sendo que a própria imaginação está sob o domínio de modelos ultrapassados.

Esse é o principal esforço do projeto Pocket Car: tornar palpável essa possibilidade, divulgar amplamente as questões inerentes a ela, promover e popularizar este debate.

Neste sentido, apenas podemos receber um projeto como o Puma com grande satisfação, pois significa uma decisiva contribuição para a popularização necessária ao debate em questão. O Puma indica definitivamente que a questão da mobilidade pessoal atingiu uma encruzilhada (sem ironias…): ou percebe-se que os deslocamentos diários de certas parcelas da população podem e devem ocorrer em meios de transportes realmente proporcionais à escala humana, ou a mobilidade pessoal vai continuar sendo uma das principais vilãs da péssima qualidade de vida que consideramos inevitável nas grandes cidades.

Como dizem: esta questão é parte de nosso Zeitgeist, o “espírito da época”. Quando você vê algumas pessoas falando de um mesmo assunto, pode ser coincidência. Quando vêm muitas pessoas, pode ser uma moda. Quando a grande mídia, os acadêmicos, a sociedade, a economia, etc, estão envolvidos com a mesma questão, uma mudança deve estar prestes a acontecer.

Quem tiver interesse em obter mais informações ou participar do projeto Pocket Car, entre em contato:contato@pocketcar.org, e visite nosso portal: pocketcar.org

Pocket Car, Transportes Leves, Colaboração, e Outra Urbanidade.

One thought on “Pocket Car, Transportes Leves, Colaboração, e Outra Urbanidade.

Leave a Reply